Sem Carnaval mas com "Marcha da Cueca"

Pela terceira vez na história, as festas de Carnaval são adiadas em todo Brasil.

Por causa da pandemia do coronavírus, muitos foliões não tiveram o que fazer, a não ser, curtir o clima carnavalesco dentro de casa — sem aglomerações.

Adiamento do Carnaval

Além do ano de 2021, o Carnaval também precisou ser adiado em 1892, devido ao excesso de lixo que a festa gerava. Nessa época as Escolas de Samba nem existiam.

Da mesma forma, no ano de 1912, a festa foi adiada novamente, mas o motivo foi porque o Ministro das Relações Exteriores, José Maria da Silva Paranhos Júnior, conhecido como Barão do Rio Branco, considerado um herói nacional, havia morrido uns dias antes do feriado. Na época, o Governo decretou o adiamento do Carnaval para dois meses depois da data oficial.

Carnaval em 2021

Muitas cidades do Brasil cancelaram o evento para impedir o aumento no contágio da Covid-19. 

Na verdade, o Carnaval não é considerado um feriado nacional, embora toda esfera pública considere a data ponto facultativo de trabalho.

Várias empresas decidiram cancelar qualquer tipo de folga e o expediente seguiu normalizado em diversas cidades do Brasil.

Música mesmo sem folia

Mesmo sem os tradicionais desfiles das Escolas de Samba, dos bloquinhos ou trios elétricos, as músicas tradicionais de Carnaval permaneceram firmes nesse período.

O ECAD ( Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) divulgou uma lista com as músicas mais ouvidas na última década durante esse período de festas, e mesmo sem Carnaval nesse ano, as marchinhas continuaram fazendo sucesso.

Umas das músicas mais ouvidas nesse período foi a “Marcha da Cueca”, conforme a lista do ECAD.

Você conhece essa marchinha? É um música tradicional, composta por Carlos Mendes, Livardo Alves e Sardinha.

Marcha da Cueca 

Eu mato, eu mato

Quem roubou minha cueca

Pra fazer pano de prato

Eu mato, eu mato

Quem roubou minha cueca

Pra fazer pano de prato

Minha cueca

Tava lavada

Foi um presente

Que eu ganhei da namorada

Com ou sem feriado, ponto facultativo, uma parte da população entendeu que é possível manter o "espírito festivo” sem as tradicionais aglomerações. Pelo menos por enquanto…

A torcida é que, com a vacina, feriados e festas tradicionais continuem a acontecer, só que mais higiene e responsabilidade coletiva. 

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Autor: Equipe do Site